domingo, 3 de janeiro de 2016

tcc

Olá! Ontem foi o dia em que apresentei o meu TCC (trabalho de conclusão de curso, ou trabalho do cão capeta, como preferir). Foi muito emocionante, fiquei bem nervosa e em alguns momentos eu olhava pro slide e pensava: “O que eu estou dizendo?”… No final das contas, deu tudo certo. Ouvi da banca que tenho perfil de pesquisadora e que meu trabalho deve servir de referencia para quem pesquisa sobre o tema (que é População em Situação de Rua). Bom, o fiz com muito suor e lágrimas, mas valeu a pena e acabou! 
Quis deixar registrado publicamente o agradecimento que está incluso no trabalho, pois a maioria das pessoas que citei não terão acesso ao documento! 
AGRADECIMENTO
Quero deixar neste registro, meu sincero agradecimento as várias pessoas que impulsionaram minha caminhada de quatro anos nesta graduação.
Primeiramente, quero agradecer à Luciana Ferreira Queiroz (Assistente Social), que conheci no meu primeiro estágio, no CRAS Talhado. Num primeiro momento, a admirei pela profissional que é. Hoje, é a minha amiga querida. Não tenho palavras para expressar o amor que sinto por ela! Do mesmo local, agradeço carinhosamente à Nei (Serviços gerais), que todos os dias me faz falta!
Grata à Ana Sartorelli (Assistente Social – CRAS Anchieta) por ter sido minha supervisora de estágio durante um ano.
Agradecimento especial à todas as técnicas do Centro Pop Migrante, que me apresentaram a Média Complexidade da Assistência Social. Rosi (Assistente Social), Telma (Assistente Social), Soraia (psicóloga), Renatinha (psicóloga), Ana Lidia (psicóloga) e Leila (Assistente Social e coordenadora), muito obrigada!
Agradeço imensamente aos profissionais do Centro Pop Munícipe por toda a acolhida, atenção e dedicação, tanto ao meu aprendizado, quanto às minhas questões pessoais. Agradeço Tatiana Longo (Assistente Social) pelas horas que dedicou me esclarecendo duvidas referentes ao equipamento, agradeço à Sonia Miele (Assistente Social e Coordenadora) por ter me mostrado com  maestria como é coordenar uma equipe tão complexa, tanto na quantidade de funcionários, quanto na demanda complexa que existe lá. Agradeço também à Renata Velani (Assistente Social), que me recebeu de braços abertos, se disponibilizando para qualquer coisa que eu precisasse. Foi com ela que saí pela primeira vez para a Abordagem Social, nunca vou me esquecer. Agradeço à Carol Ferreira (psicóloga) que me ensinou muito de Abordagem Social. À Gê Muniz (psicóloga) pela força, Dani (estagiaria de psicologia) por não deixar que eu fosse vegetariana sozinha e por todo o amor que exala pelo simples fato de existir. Agradeço ao Juliano (Assistente Social/Agente Social), Queila (Assistente Social) e Marlene (Agente Social) por terem tornado minhas tardes tão mais doces! Agradeço à Silvia Matos (Assistente Social), minha supervisora, que carinhosamente, eu chamava de “super”. Foi um prazer imenso ter sido estagiaria dessa mulher tão inteligente e tão atenciosa. Uma profissional que deveria ser clonada dezenas de vezes! E o agradecimento mais especial do Centro Pop Munícipe, vai para João Paulo Peres (agente social). Foi ele quem me abriu as portas do Centro Pop e que me mostrou a política publica para a população em situação de rua com o seu olhar tão humano! Serei grata eternamente, João! Com muito carinho, agradeci também à Maria (Serviços gerais), sempre tão delicada e preocupada! Aos motoristas Jeová e Lindolfo, um abraço do tamanho da Avenida Bady Bassit! E como eu não poderia deixar de agradecer, em hipótese alguma: os usuários do serviço. Srº Rubens, Marcelo M., Romário, Eduardo, Marquinhos, Franklin (que queria entrar na minha mente – SIC), Priscila, Indianara, Felipe, José F., Reginaldo C, Wellington, Osvaldo e Ariosvaldo (in memorian).
Agradeço também ao pessoal do meu ultimo estágio, Creas Criança e adolescente. Elias (Assistente Social), Patrícia (Assistente Social e coordenadora), Rafaela (Assistente Social), Meliza (psicóloga), Mara (Serviços gerais – que fazia diariamente um chá de erva-cidreira delicioso, além de ser o anjo na terra).
Meus filhos de quatro patas, que durante os quatro anos de correria estiveram me esperando a cada noite que eu entrava pela porta de casa, ansiosos para ficar juntinho da mamãe. Besourinho (que muitas vezes, fez com que eu continuasse na frente do PC estudando, pelo fato de se deitar no meu colo e eu não ter coragem de levantar e acordá-lo), Franklin (filhinho da mamãe), Matias, Hassam (Zé Tretinha), Zingo (Zica do Pântano) e Jasmim , obrigada meus amores pelos ronrons.
Obrigada principalmente ao meu noivo Lawrence, que esteve comigo nos últimos  1 ano e 5 meses desses 4 anos de graduação. Agüentou meu choro, minhas fraquezas e tudo o mais que possa ter vindo com essa carga pesada que é estudar, trabalhar e fazer estágio. Com amor as coisas ficaram mais suportáveis. Você dizendo o tempo todo: ta acabando, momozinha… E acabou!
Agradeço de coração ao Mestre Matsuel Martins Silva, pelas melhores aulas que tive neste curso, e por todo conteúdo aplicado! Muitas coisas do que ele disse, levo comigo na vida!
Eu não poderia deixar de agradecer também a Tânia (professora e coordenadora do curso), que agüentou mais do que eu agüentaria, de uma turma tão difícil. A agradeço também pela força que me deu como orientadora desta pesquisa.
Aos professores Tatiana Anbar, Joceli Stassi e Ricardo Martins, além de agradecer, quero dizer que vocês são muito especiais para mim.
As minhas companheiras de sala Sandra, Cleonice, Milena, Nataly e em especial, Jennifer, que se tornou minha amiga para a vida.
Agradeço de coração à minha amiga Pâmela, que durante o ultimo semestre de curso (o mais desgastante de todos os tempos) esteve comigo, agüentando todos os meus momentos de nervosismo e cuidando da casa quando eu não tinha tempo nem para comer. Serei eternamente grata!
E muito obrigada à Vanessa Barrionuevo, minha amiga argentina,  pessoa que mais vezes leu meu trabalho, dando sua opinião critica a ele.
E agora, vida que segue!

O exorcismo de Emily

O filme “O Exorcismo de Emily Rose” ( 2005 – Sony Pictures )
oexorcismodeemily6

Olá
Este post estava salvo nos rascunhos, à espera de conclusão e publicação já há algum tempo. É que eu precisava digerir as ideias que permearam minha mente após eu ter assistido o filme “O exorcismo de Emily Rose”. Esta foi a primeira vez que me identifiquei com uma personagem num grau tão elevado. Me vi em 75% dela!
O filme é baseado em fatos reais (segundo a critica, poucos fatos refletem no roteiro do mesmo), e conta a história de uma jovem que acreditavam (ela, a família e o padre da paroquia a qual eles frequentavam) ser possuída pelo demônio.
O longa se passa em um tribunal de justiças, onde o padre que realizou o falho exorcismo em Emily estaria sendo julgado por homicídio culposo pela morte da mesma, já que deixou de tomar medicamentos receitados por neurologistas e psicólogos para seguir com um tratamento espiritual.
Eu sempre gostei de filmes de terror, mas este foi o primeiro da minha vida que fez com que eu me identificasse. Como eu já venho contando neste blog desde que o criei, sofro de transtorno bipolar (antigamente chamada de doença maniaca depressiva). Passei por muitas coisas desde que fui diagnosticada, coisas essas que Emily, a personagem do filme também passou; Já tentaram tirar o demônio do meu corpo, já fui (e sou) medicada também… na minha vida, o julgamento do que eu tenho é constante… Eu só queria deixar aqui registrado aqui que, independente do que eu acredite (se meu problema é de fato uma doença mental ou questões espirituais), tudo necessita ser feito com muita cautela, pois pode custar a vida de alguém, assim como custou a vida dessa pessoa, que foi retratada no filme “O exorcismo de Emily Rose”.
No site Somos todos um, encontrei um artigo bem interessante sobre quando as duas coisas podem ser uma…É muito difícil para alguns amigos meus, que são de determinada religião, aceitar determinado modo de pensar de outros amigos meus. Isso é cansativo e acaba me deprimindo mais, pois a cada um que encontro, querem me direcionar para um caminho diferente. Eu sei que todos na intenção de ajudar, claro… mas o sofrimento psíquico fica agravado dessa forma e a luz no fim do túnel acaba se distanciando cada vez mais…

Olá blogueiros



Olá gente!
solidariedade
Primeiramente, to adorando escrever “olá gente”, porque tenho criado relações com blogueiros que se interessam pelos meus temas abordados e contribuem com eles, e isso faz com que diretamente colaborem com a minha vida.
Tenho postado sobre meu interesse pela pintura com aquarela, e por conta disso, acabei trocando algumas mensagem com a blogueira Évelin Ascari e através disso, ela me sugeriu o site Eduk de cursos online, onde está rolando um curso online de aquarela, o qual estou fazendo e adorando!
Então quando eu digo “olá gente”, eu sei que além de leitores aleatórios, estou cumprimentando amigos já estabelecidos; virtuais ou não.
Beijos e cores pra vocês!

Como se fosse a primeira vez

Boa noite bloguers!
Pra ler esse post, necessariamente você precisa saber da existência do filme “Como se fosse a primeira vez”. Caso ainda não o tenha assistido, deixo aqui pelo ao menos o trailer.
Seguindo, agora você já sabe que a mocinha (Lucy) perdeu a memória em um acidente de carro e seu namorado, todos os dias, tem a árdua e cansativa missão de conquista-la todos os dias. No entanto, ele continua, porque embora ela se esqueça de quem ele é, ele não esquece de quem ela é.
Essa é a segunda vez que estou escrevendo um post onde relaciono minha vida com um filme (o primeiro foi “O exorcismo de Emily Rose” – não ria).
Eu perdi a memória? Não!
Mas eu tenho TB (transtorno bipolar), e isso faz com que as pessoas que convivem comigo tenham que viver num constante exercício de paciência. Este post, é para falar do quanto sou grata à uma pessoa especifica; meu noivo. O nome dele é Lawrence (mais conhecido como Momozinho), tem 25 anos (5 a menos que eu) e é um grande homem; corajoso, adulto, responsável e cuidadoso. Aguenta a barra que é conviver comigo, mulher de 30 anos com TB, que para quem não conhece, é uma doença mental que basicamente, gera mudanças bruscas de humor, atingindo seus extremos, variando entre a depressão ou euforia num piscar de olhos.
No meu caso, estar depressiva é o que pega na maioria das vezes. É cansativo e doloroso, só que para meu noivo, é como se fosse a primeira vez adaptar-se a essa minha oscilação de humor. Ele aguenta porque existe amor entre nós e porque em momento algum ele se esquece de quem eu sou. Ele aguenta, porque principalmente, sabe que isso foge do meu domínio.
Ontem a noite eu tive inicio de uma crise. Eu chorava, tinha dor na alma, e foi a segunda noite que dormi na sala. Pacientemente, meu amor colocou meu colchão na sala, pois recusei-me a ir pro quarto. Fez com que eu comece ao menos uma bolacha (que foi o que eu aceitei), me fez tomar o medicamento e dormir.
Hoje, ele acordou com uma força e uma energia tão cintilantes, tão doces, que pronto, bastou algumas poucas horas comigo para que conseguisse virar o meu humor! Fácil isso não é, mas ele conseguiu… e não é a primeira vez que essa situação acontece. Eu só tenho a agradecer por esse amor na minha vida, que é o amor da minha vida. Eu sei que muitas vezes eu o magoou, mas ele sabe que isso não é uma opção e que muitas vezes, nem consciente é.
Estou num grupo no Facebook com mais de mil pessoas que sofrem de TB ou que são Borderline (pesquisem, é triste também). Vejo diariamente, seus relatos de como é difícil o convívio em sociedade e de manter os relacionamentos, principalmente os amorosos. Fico triste demais em saber que casamentos acabam e amigos se distanciam. Eu, por sorte ou outro motivo, tenho ao meu lado pessoas fortes e compreensivas o suficiente para aguentar essa barra que é gostar de mim ;)
barra-abre
Não resisti rssss
Até as próximas!

5 coisas que 2015 me ensinou

Ola pessoal
Estou num sitio lindo em Piedade/Sp e aqui o sinal da internet é péssimo.
Dando uma olhadinha nos blogues que sigo, achei um post interessante chamando 5 coisas que aprendi em 2015. 
Como eu adoro listinhas, lá vou eu! ⏳
✔ Aprendi que não adianta você querer algo para alguem se a própria pessoa não quiser. Tudo tem limite.
✔ Aprendi que em caso de dor de cabeça devo tomar o remédio imediatamente, ela não melhora sozinha num tempo suportável.
✔Aprendi que na maioria dos lugares onde se pede desconto a vista, se consegue.
✔Aprendi que algumas pessoas não se conformam com minhas tatuagens, meu corte de cabelo e meu piercing. Elas não vão se conformar mesmo, mas isso não é um problema pra mim.
✔ Aprendi que se você não for MUITO ligeiro pra entrar ou sair do metrô, você se ferra.
Beijos

a minha religião



Passei muito tempo da minha vida tentando entender se eu precisava de uma religião. há quem diga que todo mundo precisa de uma. Há quem diga que religião aprisiona e cega. Há quem diga que não é possível ser coerente e religioso ao mesmo tempo.
Até os 10 anos de idade eu frequentei o centro espírita umbandista que meu tio avô Sebastião mantinha em sua casa. Ele atendia muitas pessoas e era uma pessoa muito iluminada e amada. Agora eu vou falar da minha mãe, e provavelmente, esta será a única vez que você me verá fazendo isso. Ela não encontrava o que procurava num centro de mesa branca. Muitas vezes, ia à outros centros, cartomantes e afins. Sempre me levava junto, e isso desencadeou em mim uma série de transtornos. Eu não dormia, via vultos e sofria demais. Pouco antes de desencarnar, meu avô Sebastião disse que eu era Médium e que precisava cuidar disso, pois não é algo que se pode ignorar. Sobre isso, nada foi feito. Pela minha mãe, foi ignorado, e por mim, uma criança, deixado de lado.
Os anos foram se passando e eu fui conhecendo um pouco de filosofia e lendo sobre religiões. Cheguei a me aproximar de algumas e de fato, elas cegam. Não permitem questionamentos. É triste. Tive uma fase cética também. Os anos foram passando e eu sempre me esbarrava com a filosofia Espírita Kardecista.
São incontáveis as experiências mediúnicas que eu tive ao longo dos meus 30 anos. Quanto menos eu queria acreditar, maiores eram as evidencias.
Em agosto desse ano (2015) tive um surto na farmácia onde eu trabalhava. Foram cerca de 3 horas de psicoses. Quatro pessoas para tentar me controlar e uma tentativa de exorcismo. Acabei num hospital psiquiátrico. Minha ex patroa e meu noivo não permitiram que eu ficasse internada. Levaram-me para a casa para cuidar de mim. Passei a tomar muitos medicamentos, tive que sair do trabalho e, no ultimo semestre de faculdade, me afastei. Consegui concluir, mas isso, graças à força que a coordenadora do meu curso me deu.
Fui diagnosticada com Transtorno Bipolar com fobia social e síndrome do pânico. Por outro lado, muitas pessoas dizendo que meu problema era nitidamente espiritual. Comecei a tratar disso também, pois meus amigos próximos e meu noivo não me deram outra opção se não o fazer.
Estou frequentando um centro Espírita Kardecista, onde passo semanalmente por atendimento fraterno. Assisto a uma palestra, depois tomo passe e em seguida, falo com uma pessoa, que é quem faz o meu atendimento. É como se fosse uma consulta com psicólogo, só que fraterno. Eu posso dizer que está sendo a experiência mais libertadora, esclarecedora e cheia de paz da minha vida. Eu sinto que meu Espírito e meu corpo entram no eixo quando tomo passe e sinto que minha mente se acalma quando passo pelo atendimento fraterno.
Talvez seja cedo para afirmar, mas eu acho que depois dos 30, a minha religião me encontrou.

Rouparia e livraria

Olá queridos e queridas
Hoje eu vim contar que depois dos 30 aprendi um pouquinho sobre como ter as finanças controladas, afinal de contas, vivemos num sistema capitalista, e quanto mais pudermos nos esquivar de seus comandos, mais felizes conseguimos viver.
O consumismo é algo que define o capitalismo; o dinheiro precisa girar e ser investido, e o consumismo está aí martelando nossa cabeça diariamente via propaganda e publicidade.
Eis meu ponto de partida para aprender sobre como controlar o dinheiro na minha vida. Dinheiro a gente precisa, mas existem coisas que devem estar à frente dele, sempre. Uns vão dizer que é Deus, outros vão dizer que é juízo. Em minha opinião, o que está à frente do dinheiro é dar importância à saúde e ao convívio com as pessoas que amamos. Quando você coloca o dinheiro à frente disso, meu amigo, dinheiro não vale é nada!
Depois dos 30 eu descobri que, mesmo consumindo pouco do mercado têxtil, todo mês eu recebia meu salário, pagava minhas contas e pensava: queria tanto tal livro, mas esse mês não vai dar, e ainda, precisava tanto de uma calça, estou sem para trabalhar, mas esse mês não vai dar! Andar pelado não dá e ficar sem livros também não, certo?
Essa minha preocupação acabou totalmente a partir do momento em que comecei a freqüentar brechós, feiras de trocas (sim, aqui na minha cidade tem, e você pode organizar uma caso não tenha uma na sua cidade) e avisei as minhas amigas que aceito doações de roupas. Nunca estive tão bem de roupas, obrigada!
Os livros, eu sempre tenho. Ganhei um leitor de e-book no meu noivo no meu aniversário desse ano. Daí você me diz que não ganhou um e que não tem como comprar, certo? Tá ok, vá a sebos! Eu sempre vou trocar os que já li, e às vezes, compro algum, por preços super justos.
A ideia desse post não é deixa-lo rico, nem nada do tipo, mas sim te mostrar que é possível você conhecer suas necessidades que requerem dinheiro e encontrar para elas, saídas sustentáveis e econômicas.
Por enquanto é isso. Até mais!

Rouparia e livraria

Olá queridos e queridas
Hoje eu vim contar que depois dos 30 aprendi um pouquinho sobre como ter as finanças controladas, afinal de contas, vivemos num sistema capitalista, e quanto mais pudermos nos esquivar de seus comandos, mais felizes conseguimos viver.
O consumismo é algo que define o capitalismo; o dinheiro precisa girar e ser investido, e o consumismo está aí martelando nossa cabeça diariamente via propaganda e publicidade.
Eis meu ponto de partida para aprender sobre como controlar o dinheiro na minha vida. Dinheiro a gente precisa, mas existem coisas que devem estar à frente dele, sempre. Uns vão dizer que é Deus, outros vão dizer que é juízo. Em minha opinião, o que está à frente do dinheiro é dar importância à saúde e ao convívio com as pessoas que amamos. Quando você coloca o dinheiro à frente disso, meu amigo, dinheiro não vale é nada!
Depois dos 30 eu descobri que, mesmo consumindo pouco do mercado têxtil, todo mês eu recebia meu salário, pagava minhas contas e pensava: queria tanto tal livro, mas esse mês não vai dar, e ainda, precisava tanto de uma calça, estou sem para trabalhar, mas esse mês não vai dar! Andar pelado não dá e ficar sem livros também não, certo?
Essa minha preocupação acabou totalmente a partir do momento em que comecei a freqüentar brechós, feiras de trocas (sim, aqui na minha cidade tem, e você pode organizar uma caso não tenha uma na sua cidade) e avisei as minhas amigas que aceito doações de roupas. Nunca estive tão bem de roupas, obrigada!
Os livros, eu sempre tenho. Ganhei um leitor de e-book no meu noivo no meu aniversário desse ano. Daí você me diz que não ganhou um e que não tem como comprar, certo? Tá ok, vá a sebos! Eu sempre vou trocar os que já li, e às vezes, compro algum, por preços super justos.
A ideia desse post não é deixa-lo rico, nem nada do tipo, mas sim te mostrar que é possível você conhecer suas necessidades que requerem dinheiro e encontrar para elas, saídas sustentáveis e econômicas.
Por enquanto é isso. Até mais!

vegetarianismo

Start! 2016 começou!
E a primeira postagem desse ano vem com uma nova categoria pro blog (à esquerda): vegetarianismo. 
Sou vegetariana há quase 8 anos (desde os 22) e não foi nada difícil tomar essa decisão na minha vida. Desde que me entendo por gente, matar animais e depois comer, nunca foi algo assim racional. Muito pelo contrário. 
Para dar inicio à esta categoria no meu blog, quero compartilhar com vocês uma parte do texto Vamos criar um novo mundo, disponível no blog Empáticos para sempre, da lindíssima Adriana!
Boa leitura! 
ANIMAIS
Vamos falar sobre os animais, nossos amigos de caminhada. Belos e diversos. Ricos em características incríveis. Eles merecem todo nosso respeito. Estão em corpos diferentes do nosso, mas os órgãos são muito semelhantes. Tem os mesmos sentimentos, alegram-se, entristecem, amam e têm medo.
Não dá pra falar em amor e querer pratica-lo se somos condizentes com o maltrato e assassinato cruel e covarde destes indefesos, para servir de alimento. Carne não é alimento.
Temos que aprender cultivar o amor, o treino nos faz chegar à perfeição, tudo que praticamos se torna fácil. Portanto no nosso mundo ideal não podem mais existir matadouros, zoológicos, circos com animais, gaiolas, aquários, confinamentos, vaquejadas, touradas, rodeios, prova do laço, açougues, pesca, caça, testes em laboratório, matriz para se obter filhotes, animais na rua, travesseiros e artigos com pena, casacos de pele, artigos de couro e todo e qualquer produto ou ato que agrida a vida de um animal.
Este conceito/cultura precisa ser mudado. Talvez tenha sido uma necessidade de sobrevivência do ser humano no passado que se estendeu até os dias de hoje. Mas não é mais cabível. Hoje temos condições de cultivar todas as variedades de alimentos que a natureza nos oferece, como cereais, legumes, frutas, hortaliças, castanhas, cogumelos, ervas, que são transformados em pratos deliciosos como lasanhas, panquecas, salgados, quiches, assados, tortas, bolos, sorvetes, pães entre outros.
A definição de que vegetarianos só comem alface não procede!
A natureza nos oferece todo tipo de alimento com TODOS nutrientes necessários para o bom funcionamento do nosso organismo, inclusive as proteínas.
Temos inúmeros profissionais que poderão orientar a todos. Infelizmente a maioria dos médicos e especialistas ainda vive na cultura arcaica de que precisamos comer carne, isto precisa acabar. Isso é uma mentira.
Não se trata de uma imposição na escolha do que cada um deve comer, pois esse comer está ligado intimamente na liberdade do outro ser que está sendo comido e encontra-se sem escolha, encarcerado, indefeso, e isso não é justo, não é bom, não é humano.
Sim, os vegetais também tem vida, tudo tem vida, uma pedra também é constituída de átomos, vida. Seria melhor se não precisássemos comer nem os vegetais, mas ainda não avançamos tanto. Porém há uma diferença gigantesca entre os animais e os vegetais, entre colher uma cenoura e assassinar uma vaca. Todas as pessoas tem coragem de colher um vegetal, até uma criança de poucos meses, mas a maioria jamais mataria um animal. Então com certeza existe uma diferença gigantesca entre eles. Nos vegetais encontramos sensibilidade, mas eles não possuem sistema nervoso central ou cérebro, ou consciência de si.
O animal sofre, fica triste, alegra-se, se preocupa com seus filhotes, tem afeto, amor, carinho, vivem em comunidade, tem olhos e um coração batendo. Já percebeu a força e expressão que tem num olhar?
O animal que vai ser assassinado sofre absurdamente e são explorados desde o nascimento. São aves, bois, cabras, porcos, cavalos, cães, peixes, coelhos e muitos outros.
A realidade cruel não é mostrada na televisão e nos passeios de domingo. As indústrias e estabelecimentos ligados à carne, leite e ovos, mascaram a verdade e preferem usar mascotes de animaizinhos felizes e saltitantes em suas fachadas, propagandas e publicidade para enganar os consumidores.
A realidade é bem diferente. Os animais levam uma vida de confinamento, pois uma minoria vive solto. São maltratados e obrigados a agir conforme a vontade do ser humano.
 No caso dos bovinos, seus filhotes são retirados bruscamente logo após o nascimento e já começa uma vida de desespero, pois são mães atenciosas e sensíveis que sentem a todo o momento a falta de seus filhos, assim como sentem todos os mamíferos.
Eles, os bezerros vivem em um cubículo que mal conseguem se mexer, até o abatimento, para serem transformados em baby beef… (veja matéria completa, clique aqui).
As mães, com tetas enormes, inflamadas e com pus, são ordenhadas todos os dias.
Em três meses são estupradas novamente e inseminadas artificialmente para sofrerem tudo de novo.  (veja matéria completa, clique aqui)
Chegada a hora da morte pra virar “alimento”, eles são empurrados em caminhões lotados e viajam horas e dias em condições precárias, sem comer ou tomar água, com medo e aflição.
Chegando ao matadouro ficam mais horas e até dias aguardando sua vez do fim.
São encurralados em filas sangrentas e já sabendo o que vai acontecer. Não tem volta.
Eles tentam retornar, mas é em vão. Seus olhos saltam e se enchem de lágrimas. É chegada a hora do horror e estão à mercê da maldade humana. São assassinados de formas horríveis e ainda vivos, estremecendo e derramando muito sangue, são pendurados em ganchos e esquartejados.
Porcos ainda vivos são jogados em piscinas de água fervendo.
Com frangos e outros não é diferente.
Abate humanitário não existe.
As bandejas e pedaços de carne nos açougues se tornaram normais e não mostram o processo até chegar ali.
A comodidade, ignorância e maldade colaboram pra que este consumo aconteça. Desde nossos ancestrais que a carne é considerada alimento, não podemos deixar que esta barbárie se perpetue. Temos capacidade de fazer a mudança e esta oportunidade está em nossas mãos.
Toda culinária pode ser substituída por ingredientes do reino vegetal e apresentam um sabor maravilhoso que surpreenderá a todos que ainda não conhecem. E podemos descobrir muitos mais produtos.
Satisfazer um mero paladar não pode justificar tanta barbárie.
MAIS DADOS IMPORTANTES QUE PODEM SER PESQUISADOS:
– 181 animais morrem pela pecuária brasileira em apenas um segundo.
– Na Califórnia, cada pessoa usa 1500 litros de água por dia. Quase metade deste consumo está associado à carne e produtos lácteos.
– A agropecuária é responsável por 91% da destruição da Amazônia.
– Mais de 6 milhões de animais são mortos por hora para a alimentação humana no mundo.
– 80% de todo trabalho escravo no Brasil está na pecuária.
– 70% de toda água doce no mundo é usada no agronegócio.
– 1 bilhão de pessoas passam fome no mundo, enquanto 70 bilhões de animais são alimentados para abate.
– 18% das emissões mundiais de gases do efeito estufa são causados pela pecuária.
Fonte – Catraca Livre